Revista LOJAS Papelaria - Edição 227 - page 8

papéis de impressão
Previsão de alta
demanda
Investimentos em educação e desenvolvimento da economia
devem elevar o consumo de papéis de impressão
Estudos demonstram que em países em desen-
volvimento, como o Brasil, o consumo do papel
está relacionado, entre outras coisas, com o
aumento do Produto Interno Bruto (PIB) e inves-
timentos em educação. Com isso, um grande
contingente populacional passa a ter acesso à lei-
tura, devido ao maior acesso à renda e educação.
Essa parcela da população tem seu ingresso no
mundo da leitura por meio do livro impresso. 
Além desses fatores, Julio Prato, gerente geral de
negócios da International Paper, avalia que, com
eventos esportivos sediados no País (Copa do
Mundo e Olimpíadas), o consumo deve aumen-
tar ainda mais. “Projetamos que vamos crescer
junto com a economia brasileira.”
Vanessa Velozo, assistente de marketing da
VMP, também acredita que, por se tratar
de um ano de Copa do Mundo, o mercado
produzirá em grande escala e com qualida-
de ainda maior. “Acredito que a indústria
nacional irá trabalhar opções de cores e
gramaturas diferenciadas a fim de atender à
demanda.”
O impulso nas vendas de papéis para im-
pressão, na opinião de Vanessa, caminha em
paralelo com o crescimento do segmento
de impressoras, que tem inovado em suas
tecnologias e recursos; e a constante neces-
sidade de pessoas e empresas se comunica-
rem através de impressos.
Vanessa destaca que, para as papelarias,
os papéis de impressão mais comuns são:
papel offset, sulfite, fotográfico, couchê,
marrakech, color plus e vergê. “Mesmo com
toda tecnologia que nos envolve atualmen-
te, ainda há espaço para esses produtos. O
mercado continua crescendo e este ano, em
especial, onde o Brasil contará com a Copa
do Mundo e com eleições, haverá certamente
grande movimentação na indústria; a previsão é
de aumento da demanda.”
Produção sustentável
De acordo com Júlio Prato, a International Paper
continuará investindo para que a sua produção
seja cada vez mais sustentável, fabricando o
papel que está no dia a dia das pessoas com o
menor impacto ambiental. “Nos últimos anos,
as empresas produtoras de papel intensifica-
ram investimentos em sustentabilidade. Uma
folha de papel cut size não mudou muito nos
últimos cinco anos do ponto de vista da sua
especificação, brancura e outras características
físico-químicas. No entanto, temos procurado
garantir aos nossos consumidores que eles
não estão apenas comprando o papel, mas
contribuindo com o meio ambiente ao comprar
um produto que tenta reduzir ao máximo o
impacto no meio ambiente. No ano passado,
por exemplo, iniciamos a operação de uma nova
caldeira de biomassa, que produz energia reno-
vável a partir de madeira proveniente de florestas
renováveis de eucalipto. Com ela, nosso sistema
integrado de manufatura, composto por três
fábricas de papel, passou a ter 90% de energia
produzida a partir de recursos renováveis. Do
ponto de vista mercadológico, temos procurado
modernizar nossas embalagens, tornando-as
cada vez mais amigáveis no que se refere à co-
municação, utilizando sempre elementos atuais
que demonstrem a evolução da nossa empresa
e da nossa preocupação com a sustentabilida-
de. Hoje, as embalagens de Chamex são 100%
recicláveis.”
Meio ambiente e responsabilidade social
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