Revista LOJAS Papelaria - Edição 252 - page 32

TABLETS
Qualidade como
estratégia
Mesmo comomercado emqueda, os tablets ainda representam
uma fatia significativademercado e cativamos consumidores
Omercado de tablets no Brasil teve sua
primeira queda em 2015, desde que o
mercado começou a se desenvolver no
país, em 2010. Segundo a empresa de pes-
quisa IDC, o recuo foi de 38% em relação
a 2014, com 5,8milhões de unidades ven-
didas. Desse total, 5,73milhões (98,8%)
forammodelos convencionais e 111mil
(1,2%) notebooks com telas destacáveis.
Dessa forma, o Brasil deixou de ser o 4º
maior mercado de tablets domundo, com
uma fatia de 4,1% em 2014, para ficar em
9º lugar, com 2,8%. Para este ano, o IDC
prevê também uma queda de 29%.
Além domercado recessivo, Ricardo
Carvalho do Carmo, gerente nacional de
vendas da Lenox, avalia que outros fatores
também provocaram essa situação. “O
mercado de smartphones tem conquistado
boa parte desta fatia, principalmente, os
smartphones com tela grande. Outro fator
importante é que os tablets estão cada vez
mais ligados ao entretenimento, limitando
sua aplicação para as redes sociais, fotos,
músicas e jogos. Vale lembrar quemesmo
em queda estemercado émuito importan-
te e significativo para a indústria e para o
varejo, movimentandomilhões de unida-
des por ano.”
Além do período econômico não favorável
em que o Brasil está, há ainda como fato
uma quedamundial neste dispositivo,
analisa Guilherme Emídio Lage, da área de
desenvolvimento de produtos daMultila-
ser. “Hoje, percebe-se que o tablet está se
tornando um ‘presente’, ou seja, opção
cotada para datas especiais, como Dia das
Crianças, Natal, aniversários, dentre outras.
O fato de os smartphones estarem com
telas cada vez maiores também colabora
com esta queda. Um ponto positivo é que,
mesmo com omercado em queda, temos
aMultilaser com um ‘big player’, estando
sempre na lista dos tablets mais vendidos
do Brasil.”
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