Revista LOJAS Papelaria - Edição 282

de um carro em um dia de sol, onde a tempera- tura pode passar de 70°C, a bateria pode sofrer desgaste extremo”, conta Fondazzi. As baterias utilizam reações químicas como uma das bases de seu armazenamento de energia e a tempe- ratura elevada prejudica essas reações. Já no banho, as partículas de água podem entrar no aparelho e também prejudicar o funcionamento, inclusive de modelos resistentes à água. “Os ce- lulares têm um grau de segurança, mas, quando falamos em hábitos diários e repetitivos, a re- sistência pode não ser o suficiente, até mesmo para o suor. Deixar o celular dentro do bolso du- rante o treino também fará mal à bateria. Locais secos e sem poeira são sempre os ideais para eles”, alerta Pataro. Use o carregador original É comum pegar emprestado o carregador de um amigo durante uma emergência, mas cada celu- lar vem com um carregador e não é à toa. «Se for necessário utilizar um carregador que não veio com o seu celular, o usuário deve começar verificando se esse produto é certificado pela Anatel, o que já garante padrões rígidos de se- gurança. Além disso, deve estar atento a tensão que o carregador entrega, que geralmente che- gam a 5 volts, mas podem ser maiores e com isso prejudicar o aparelho. O carregador original respeita o limite de tensão que o celular precisa e produtos não originais muitas vezes enviam mais tensão do que o necessário e danificam a bateria ou o aparelho”, explica Fondazzi. Carregue sempre que precisar É importante acabar com o mito de que o usu- ário só deve carregar o aparelho quando estiver sem energia. As baterias de íon de lítio, que são as mais utilizadas hoje em celulares, permitem que o usuário as carregue por partes. “O ideal, inclusive, é não deixar descarregar 100%, por- que quando a bateria fica zerada, pode perder a reação química que costuma utilizar”, explica Pataro. Segundo ele, a bateria de um celular com vida útil de um a dois anos possui 300 ciclos de recarga  e, depois disso, tem ainda uma autonomia de 60% de capacidade máxi- ma de carga. Pataro ainda sugere: “Se for dei- xar o celular guardado em casa e desligado, opte por deixá-lo com meia carga e não sem. Isso manterá seu processo eletroquímico em funcionamento”. Atenção com a capinha Algumas capinhas possuem aspecto/tinta metalizada e isso pode interferir na recepção e emissão da antena do aparelho. “O metal pode tanto causar interferência no caminho das ondas de radiofrequência quanto consti- tuir um bloqueio para elas. Se você perceber que o celular, às vezes, perde o sinal, conside- re que pode ser a capinha e não a operadora”, finaliza Pataro.

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