Revista LOJAS Papelaria - Edição 261

GIRO Lojas Abril 2017 Mercadode celulares sofre queda de 5,2% em 2016 Pelo segundoanoconsecutivo, omercadobrasileirodecelulares registrouqueda. Segundooestudo IDCBrazilMobilePhoneTrackerQ4, realizadopela IDCBrasil, líder em inteligênciademercado, serviçosdeconsultoriaeconferências comas indústriasde tecnologiada informaçãoe telecomunica- ções, durante todooanode2016 foramcomercializados48,4milhõesdeaparelhos, oque representa 5,2%amenosdoqueem2015, quando foramvendidos51,1milhõesdedispositivos. “Mesmocomquedanas vendasnosúltimosdois anos, oBrasil conseguiu semanternaquartacolocaçãodospaísesquemais vendem smartphonesnomundoecontinua sendoestratégicoparaos fabricantes”, dizLeonardoMunin, analistadepesquisadomercadode celularesda IDCparaAméricaLatina. Do total deaparelhos comercializados em2016, 43,5milhões foram smartphones (quedade7,3%) e4,9milhões featurephones (cresci- mentode18,5%). “Oprimeiro semestrede2016 foimuito fracoe refletiudiretamentenas vendasdos smartphones. Foi umperíodode dólar elevadoemuita indecisãopolítico-econômica.Nos trêsprimeirosmesesdoanopassado, por exemplo, os fabricantes chegarama pausar aproduçãopor faltadepeças (ou insumos)devidoàs incertezasdomercado. Jáno segundo semestre, comaofertadedispositi- vos estabilizadaecomoconsumidorumpoucomais confiante, houveumamelhora, principalmentenoúltimo trimestre”, avaliaMunin. Oestudoda IDC revelaaindaumcomportamentobastantediferenteem relaçãoàsmarcasquedominamomercadodecelularesno Brasil.Deacordocomoanalista, até2014, 94%dos aparelhos vendidospertenciama seismarcasglobais. Em2016, onúmeropassou para80%. “Fabricantesmenoresglobaisounacionaisganharamuma fatia importantedomercado.Ocenário favoreceuquem trabalha compreçosmais acessíveis. Alémdisso, as empresaspassarama investirmaisparaatenderumconsumidorqueexigedesigndiferen- ciado, durabilidade, capacidadedememóriaecâmeraequegastamaispara terumcelular, tantoqueo tíquetemédiodos aparelhos passoudeR$882, em2015, paraR$1050, em2016. ParaMunin, ocenárioem2017éumpoucomaisotimista. Aprevisãoédeque sejamvendidos49,2milhõesdeaparelhosduranteo ano, ou seja, 1,6%amaisdoqueem2016.Deste total, quase45milhões serão smartphones (comcrescimentode3%). “Depoisdedois anos seguidosdequeda, este resultado serámuito satisfatório. Podemosdizerqueopiorparaomercadode smartphones jápassou”.  Alémdos fatoresmacroeconômicosmelhores, os canais terãoportfóliosmais assertivos comosprodutosqueos consumidoresquerem. “Tambémacreditamos emumacompetição forteentreosprincipais fabricantesparaoferecerpreços atrativos eaparelhos comboas especificações.Oconsumidor serábeneficiado.” Aindadeacordocomasprevisõesda IDC, 2017deve serumanode reposiçãodecelular. “Hoje, temos aproximadamente153milhões deaparelhos emusonoBrasil, sendo121milhões smartphones e32milhões featurephones, ou seja, 21%dapopulaçãoaindadeve migrardeum telefoneconvencional paraumaparelho inteligente.Outro fator relevanteéqueonúmerode smartphones antigosnessa basede121milhões éalto, oque impulsionaránas renovações”, finalizaoanalistada IDC. IDCBrasil revela que omercadode tablets caiu 32% em 2016 Pelo segundo ano consecutivo omercadobrasileirode tablets teve queda. Em 2016 foram vendidos aproximadamente 4milhões de unidades, ou seja 32%  amenos doque em2015, quando foram comercializados cerca de 5,8 milhões de dispositivos. Os dados fazemparte do estudo IDC Brazil Tablets Tracker Q4, realizadopela IDCBrasil, líder em inteligência demercado, serviços de consultoria e conferências com as indústrias de tecnologia da in- formação e telecomunicações. Do total de tablets vendidos no anopassado, apenas 26,5mil foramnotebooks com telas destacáveis. “Em 2016, passado o ‘boom’ de vendas de tablets, 80%domercado ficoudominadopor três empresas que resistiram aoperíodode crise e à canibalizaçãodesses dispositivos. Issodeixou o setormais saudável e comprodutos que oferecem melhor experiência de uso ao consumidor”, dizWellington La Falce, analista demercadoda IDC Brasil. Ainda de acordo com o estudoda IDC, os produtos colocados à venda em 2016 ficaramnuma faixa de preço apenas 3% maior doque no ano anterior. “Em 2015, os tablets custavam, emmédia, R$500. No anopassado, os preços ficaramna faixa de R$ 513”, completa La Falce. A IDC Brasil estima que omercadode tablets chegue àmarca de 3,7milhões de dispositivos vendidos em 2017, ou seja, apenas 7% amenos doque em 2016. 38

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