Revista LOJAS Papelaria - Edição 339

14 LOJAS PAPELARIA - SETEMBRO 2024 Volta às aulas: qual o peso ideal da mochila? Ortopedista do Vera Cruz Hospital explica malefícios de carga excessiva e revela o jeito correto de se transportar o material escolar NOVIDADES E DESTAQUES ACP Este ano, a ACP apostou em mochilas com cores mais sóbrias, sem estampas ou desenhos, explica o gerente de marketing, Eduardo Zaw. Em termos de materiais, são 3 modelos de mochilas emborrachadas e 3 modelos de poliéster, visando o público mais adulto.“A ACP traz 2 linhas de mochilas incríveis. A primeira é a Linha Work, com 3 modelos de Mochilas para Notebook, com 4 bolsos com zíper e 2 bolsos laterais para squeezy. Elas são feitas de poliéster e possuem ótima qualidade. Dois modelos são na cor preta e 1 modelo na cor cinza”, destaca Zaw. Já a segunda linha de mochilas é a Linha Executive, com 3 Mochilas para Notebook emborrachadas, elegantes e resistentes à água, conforme o gerente de marketing. Elas também possuem 4 bolsos com zíper e 2 bolsos laterais para squeezy. Na parte de trás tem também elástico para prender a mochila na mala de viagem, quando necessário. A retomada das aulas traz de volta a rotina e uma velha preocupação de mães, pais e responsáveis pelas crianças: o excesso de peso das mo- chilas. Segundo o ortopedista José Luís Zabeu, coordenador do setor no Vera Cruz Hospital, em Campinas (SP), a carga do material escolar não deve passar dos 10% do peso da criança. Meninas e meninos de 30 quilos, por exemplo, não devem carregar mais do que três. Ou seja, é preciso levar somente o essencial para não comprometer a coluna, sentir dores e outros problemas. De acordo com o especialista, as mochilas com rodinhas são ótimas op- ções, mas nem sempre são funcionais, como em casos de crianças que tomam ônibus. Outro ponto importante é leva-las de forma adequada. “A mochila deve estar bem ajustada, com as duas alças presas, uma em cada ombro, e não estar muito acima do pescoço e nem muito abaixo da cintura: exatamente no meio das costas”, explica. Além disso, o peso precisa ser bem dividido dentro da mala para que um lado não fique mais pesado que o outro. “Os itens mais pesados devem ficar na parte de baixo; os demais, centralizados no interior para que possa aderir me- lhor ao corpo”, orienta Zabeu. Casos contrários podem causar dores, eventuais lesões e inflamações musculares, prejudicando, inclusive, o desempenho escolar. E, nem sempre, a parte do corpo mais prejudicada é a coluna. “Depende muito do perfil da criança: se é mais forte, mais fraca, mais alta ou baixa, o lugar machucado pode ser diferente. Como, por exemplo, dores mus- culares próximas ao pescoço ou no meio das escápulas. Há, ainda, um grande número de crianças e adolescentes que, mesmo carregando a mochila, utilizam o celular e isso pode desencadear inflamações nas mãos e nos ombros por conta da má posição”, alerta. Segundo o médico, nos consultórios os casos de crianças com postura ruins são cada vez mais comuns. “Infelizmente isso tem ocorrido por causa do sedentarismo, uso exagerados das telas e celulares. E se isso for somado à mochila pesada, pode piorar os quadros já citados anteriormente”, afirma. Algumas medidas para reduzir o peso das mochilas são os armários escolares, já disponíveis em algumas unidades de ensino e, claro, a fiscalização de mães, pais e responsáveis: 1. Confira se o material, especialmente os livros pesados, condizem com as aulas do dia; 2. Ensine a criança a organizar os materiais de forma eficiente, para somente o que irá usar; 3. Se possível, opte pela mochila com rodinhas, que reduz a carga das costas da criança; 4. Converse com a escola sobre a possibilidade de fornecer materiais digitais ou manter materiais em sala de aula; 5. Oriente as crianças sobre a importância de ficar atento à postura e forma correta de carregar a mochila.

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