CELULARESESMARTPHONES
Mercadobrasileirode
celularesvoltouacrescerapós
cincotrimestresembaixa
Na comparaçãoanoaano,mercadonãoapresentavanúmeros positivos
desdeoprimeiro trimestrede2015. Foram comercializados 11,136milhões de
smartphones e1,419milhãode featurephones entre julhoe setembrode2016
Depois de cinco trimestres de queda omercadode
celulares no Brasil voltou a apresentar números positi-
vos. De acordo com o estudo IDC BrazilMobile Phone
Tracker Q3, realizadopela IDC Brasil - empresa de inte-
ligência demercado, serviços de consultoria e confe-
rências com as indústrias de tecnologia da informação
e telecomunicações -, entre osmeses de julho e setem-
bro foram vendidos 12,556milhões de dispositivos
nopaís, sendo 11,136milhões smartphones e 1,419
milhãode feature phones (aparelhos convencionais,
sem sistema operacional). Esse número é 7,2%maior
doque o apresentadonomesmoperíodode 2015 e
4,2%maior na comparação com o segundo trimestre
de 2016. Do total de aparelhos vendidos, 4,5% têm
sistema operacional iOS e 95,5%Android.
Ainda segundo o estudoda IDC, quando comparado
o terceiro trimestre de 2016 com omesmoperíodode
2015, a venda de smartphones foi 3,6%maior, e a de
feature phones foi 48,4%maior. Já na comparaçãodo
terceiro trimestre de 2016 com o segundo trimestre
deste ano, smartphones cresceram3,3% e feature
phones, 12,2%.
“O terceiro trimestre nos surpreendeupositivamente.
Os varejistas anteciparam as compras e abasteceram
os estoques para a Black Friday, enquanto os fabri-
cantes enxugaram os portfólios demodo a atender a
demanda compreçosmais competitivos. Nemmesmo
fabricantes e varejistas esperavam um crescimento
nessa velocidade. Podemos dizer que a Black Friday se
tornou a datamais importante do calendáriopara o
mercadode celulares”, declaraDiego Silva, analista de
pesquisa da IDC Brasil.
Em termos de receita, omercadode smartphones
chegou a R$ 10,7bilhões de julho a setembro e ode
feature phones atingiu R$179,8milhões. Já o ticket
médiodos aparelhos inteligentes foi de R$ 962,96,
e dos celulares convencionais foi de R$ 126,65. “Os
números comprovamque obrasileirodeixoude ser
ingênuona hora de comprar um celular e que os
fabricantes estão fazendo um esforçogrande para
oferecer robustez e preçosmenores. Os aparelhos
que custam até R$ 999 representam 76,1%do
mercado total. Porém, notamos ummovimento
bastante rápidona demanda demodelos premium,
por isso, a concorrência dos aparelhos compreço
acima de R$3mil está bastante acirrada”, completa o
analista da IDC.
Para os últimosmeses de 2016, a IDCprevê um
mercado ainda aquecido. “Nossa expectativa para
2016 era de que omercado atingisse 40,3milhões de
unidades vendidas. Porém já estamos revendo esses
números e esperamos uma queda umpoucomenor
em relação ao anode 2015, quando foram comer-