Faber-Castell

Indústria do Brinquedo vive de novidade para crescer e encantar cérebro e coração, diz presidente da ABRINQ

07/03/2023 - 08:03

Durante palestra na abertura da ABRIN, maior feira do brinquedo da América Latina, o presidente da ABRINQ, Synésio Costa, apresentou o desempenho do setor e respondeu a perguntas sobre o mercado

Com mais uma previsão de crescimento, fato recorrente nos últimos 10 anos na indústria do brinquedo, o presidente da Abrinq - Associação Brasileira dos Fabricantes do Brinquedo - estima um faturamento para este ano em torno de R$ 8.985 bilhões, crescimento de 7% em relação a 2022.

Com cerca de 1.500 lançamentos, a ABRIN fica em cartaz até dia 8, no Expo Center Norte, e está recebendo visitação acima da expectativa. “As variáveis conspiram a nosso favor no Brasil, disse em palestra o dirigente. “Se em 2010 vendíamos cinco brinquedos per capita no Brasil e os ingleses 38; ano passado subimos para 11 brinquedos e os ingleses para 46, mesmo fazendo menos crianças por ano”, brincou.

Bem humorado, Synésio Costa enfatizou que a inflação do brinquedo é um terço da registrada no País, “porque o brinquedo tem morte súbita, a indústria vive de novidade”. Este ano, segundo ele, a indústria vai capturar o cliente pela cor, tamanha a variedade da cartela de cores. Existe um diálogo das cores com o cérebro infantil”, observa. “A indústria do brinquedo precisa pegar pelo cérebro e o coração do cliente, se não encantar não vende.”

Para ficar com dados dos últimos cinco anos, a indústria do Brinquedo, de acordo com o presidente da ABRINQ, Synésio Costa, passou de R$ 7.290 bilhões em 2019 para R$ 7.545 (2020, R$ 7885 (2021), R$ 8.358 (ano passado) e R$ 8.985, previsão para este ano. “Temos motivo para nos orgulharmos das nossas lutas contínuas para a manutenção do mercado nacional”, diz o presidente da entidade.

  Mais notícias