Faber-Castell

Venda de material escolar deve crescer em fevereiro

14/02/2018 - 13:02

De acordo com pesquisa realizada pela Fecomércio MG, tíquete médio do varejo vai girar entre R$ 50 e R$ 200

A mudança no calendário letivo da rede estadual alterou também o comportamento do consumidor na busca pelos itens da lista de material escolar. Com o retorno das aulas marcado para o dia 19 de fevereiro, o movimento nas lojas que atuam no segmento, em Belo Horizonte, diminuiu em janeiro deste ano, em relação ao mesmo mês de 2017, como apontam 44,7% dos empresários consultados na pesquisa Volta às Aulas, realizada pela área de Estudos Econômicos da Fecomércio MG. Mas, para 70,9%, fevereiro terá maior movimento, compensando essa queda. O levantamento, feito nos dias 22 e 23/01, também mostra que o tíquete médio deve girar entre R$ 50 e R$ 200, de acordo com 70,4% dos entrevistados.

A analista de pesquisa da Federação, Elisa Castro, destaca que o adiamento do início das aulas na rede pública foi determinante para que o consumidor esperasse mais para ir às compras. Ela ressalta outras variáveis que explicam o  volume menor em janeiro. “O material escolar tem um peso expressivo no orçamento familiar. É comum observar o endividamento do consumidor pelas parcelas, devido ao período de despesas extras do início do ano. Por isso, muitos decidiram aguardar e ainda buscar itens em promoção, o mais próximo possível ao começo do calendário letivo”, pondera.

Para aquecer as vendas no período, 40,4% dos empresários realizaram ou vão realizar promoções ou liquidações. Outras ações usadas foram os investimentos em propaganda/ divulgação (16,7%) e na visibilidade da loja (15,8%). Quanto à contratação de empregados temporários, 19,9% das empresas dos segmentos avaliados reforçaram o quadro de funcionários.

O perfil de compras também foi analisado pelo estudo. Conforme 71,4% dos empresários, os consumidores sempre realizam pesquisa de preço antes da aquisição dos produtos. Diferentemente do que ocorreu em 2017, neste ano, em quase metade das empresas (48,5%), os consumidores optaram pela compra da lista completa. 

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