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Indústria de brinquedos garante negócios para segundo semestre

06/05/2008 - 00:05
Indústria de brinquedos garante negócios para segundo semestre Com uma visitação de 8% maior que na última edição, foi encerrada no último dia 25 a Abrin 2008 – 25ª Feira Nacional de Brinquedos. Do total de visitantes, 55% foram compradores, ou seja, público focado em negócios e de maior interesse das empresas expositoras.

“Recalls, avanço chinês, carga tributária e trabalhista, nada consegue desestimular ou abalar o entusiasmo do brinquedeiro brasileiro, que por muitos e longos anos adquiriu experiência suficiente para superar esses e muitos outros obstáculos”, atesta Synésio Batista da Costa, Presidente da Abrinq – Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos.

Prova disso foram os quatro dias da Abrin, em que muitos negócios foram fechados e tantos outros prometem se concretizar nos próximos meses que antecedem o segundo semestre, período em que o setor de brinquedos concentra cerca de 70% de suas venda do ano.

Para Costa, após essa edição histórica, que marcou os 25 anos da Abrin, a indústria de brinquedos saiu mais fortalecida porque ficou evidente a pujança e a força do setor, que se encontra unido em defesa das empresas e dos empregos que gera.

Wanira Salles, gerente de Negócios da Francal Feiras, organizadora da Abrin desde a primeira edição, reforça os argumentos do presidente da Abrinq. “Muitos expositores vieram até nós para dizer que esta foi a melhor edição dos últimos tempos. Os vários pedidos para aumento de área e a fila de espera devem provocar um aumento da feira para o ano que vem”, aposta.

Este ano, a Abrin reuniu 200 empresas em 14 mil m² de área de exposição para apresentar 1,5 mil lançamentos em brinquedos em geral, didáticos, artigos de puericultura e para festa, CDs e DVDs infantis e muitas outras novidades.

“Foi visível o investimento que os expositores fizeram para a montagem dos estandes e desenvolvimento de novos produtos. Isso é mais uma prova de que a feira, para eles, é um ótimo investimento”, constata Abdala Jamil Abdala, presidente da Francal Feiras. “Não é à toa que chegamos à 25ª edição”.

Mercado
Nos últimos três anos, a indústria brasileira de brinquedos manteve estável a produção e o faturamento. Em 2006, as vendas do setor foram de R$ 1.678 bilhão (R$ 856 milhões produção nacional e R$ 822 milhões de importações), resultado muito próximo aos R$ 1.315 bilhão (R$ 808 milhões e R$ 507 milhões) do ano anterior.

Em 2007, o crescimento foi de apenas 2% e atingiu R$ 2.234 bilhões (R$ 867 milhões e R$ 1.367 bilhão, respectivamente). Para este ano, a expectativa da ABRINQ é mais otimista: faturamento de R$ 2.512 bilhões.

Atualmente, o mercado de brinquedos reúne 318 indústrias, que geram 22.640 empregos diretos para suprir um mercado estimado em 35 milhões de consumidores de 0 a 14 anos, mais de 60% das crianças do País inteiro. Somando ao varejo - cerca de 15 mil pontos de venda – o faturamento do setor ultrapassa os R$ 2,5 bilhões e o número de empregos chega a 200 mil.

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