Faber-Castell

Grow se adapta à chegada da Hasbro

24/04/2008 - 00:04
Fabricante de brinquedos clássicos como os carros-robôs Transformers, a linha My Little Pony, os produtos da Disney, entre outros, a norte-americana Hasbro entrará com operação própria no Brasil este ano. No final de 2007, as empresas brasileiras que possuem licença para comercialização dos produtos fabricados pela multinacional foram avisadas de que os contratos não seriam renovados.

A Grow, por exemplo, que comercializa a linha My Little Pony no País já começa se mover para minimizar o efeito do fim da parceria. "Nós tínhamos alguns jogos que já paramos de vender, mas vamos continuar com a linha My Little Pony até o final do ano", explicou Gustavo Arruda, gerente de marketing da Grow. Segundo ele, a linha está entre as principais da companhia. "Já estamos começando a trabalhar com outras linhas que vão substituir essas", disse.

Entre as novidades, Arruda contou que negociou a comercialização da linha Baby, da japonesa Tomy, e uma linha de bichos de pelúcia da norte-americana Rusberies. "A partir do momento que soubemos que não iríamos mais trabalhar com a Hasbro passamos a dar uma atenção especial a essas linhas", afirmou.

Crescimento
A Grow fechou 2007 com alta de 10% no faturamento e espera repetir o índice em 2008. De acordo com Arruda, apesar do bom desempenho registrado no ano passado, os resultados das fabricantes do setor foram impactados pelos recalls da norte-americana Mattel e da brasileira Gulliver. "É difícil mensurar qual foi o impacto desses recalls mas com certeza atrapalhou. As pessoas ficam desconfiadas e acabam trocando os brinquedos por outros presentes", explicou. Os dois recalls do ano passado somaram mais de 20 milhões de brinquedos no mundo todo.

No Brasil, foram 850 mil da Mattel e cerca de 6 mil da Gulliver. Os brinquedos comercializados pela Gulliver eram produzidos pela canadense Mega Brands. Segundo Arruda, mesmo com os problemas enfrentados pelas concorrentes com produtos importados, a empresa deve manter o mesmo índice de importação este ano, cerca de 50% do total das vendas. (Fonte: Gazeta Mercantil)

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