Aumentar a produtividade, melhorar a qualidade nos serviços prestados, reduzir custos e diversificar a produção, são desafios para todas as grandes empresas. E como não poderia ser diferente, também são metas do Grupo Bignardi – empresa detentora das marcas GB Millennium, Cadernos Jandaia e Atacadão Jandaia, que este ano anuncia uma expansão que pretende redimensionar a performance e o faturamento da organização.
O Grupo, referência entre os líderes do mercado de papel para imprimir e escrever e no mercado de cadernos escolares, especialmente no segmento de papéis reciclados, está implantando neste ano um projeto de ampliação industrial. Para isso, está modernizando sua fábrica de papéis por intermédio da reformulação completa das suas instalações industriais em especial da máquina de papel MP02. Para esta empreitada, a empresa conta com apoio da Voith Paper e da Companhia Federal de Fundição, fornecedoras da máquina de papel e da CBTI, fornecedora de acessórios para a máquina e processo. Conta ainda com uma sólida aliança financeira com o Banco do Brasil e o apoio necessário do BNDES.
Após vislumbrar oportunidade de crescimento em virtude da reestruturação do mercado nacional, o Grupo Bignardi com apoio dos seus fornecedores, desenvolveu o projeto em curso. Desde seu início o Grupo recebe o apoio financeiro do Banco do Brasil para a realização do investimento da ordem de R$ 45 milhões de reais. “A parceria celebrada neste projeto foi fundamental, por conferir maior segurança financeira e, ao mesmo tempo, propiciar liberdade na negociação de compra dos novos ativos”, descreve Alexandre Duckur, Diretor Industrial do Grupo Bignardi – unidade Jundiaí. Segundo o diretor, desde o primeiro contato, houve uma ótima acolhida entre as partes envolvidas. “Este fator, sem dúvida nenhuma, foi fundamental para o sucesso da operação”, destaca.
A empresa já comemora o aumento na capacidade de produção e na qualidade dos papéis. “Este marco na história do Grupo Bignardi fará com que nossa participação no mercado seja cada vez mais crescente”, enfatiza Alexandre Duckur. Para se ter uma idéia do que isso significa, com a reforma da máquina finalizada, a produção diária chegará a 170 toneladas de papel por dia. Antes este número chegava a 80 toneladas. Dessa forma, o grupo aumentará a produção desta unidade para até 72 mil toneladas anuais. Em poucas palavras, isso significa dobrar a capacidade atual e o conseqüente aumento proporcional de suas receitas com a venda de papéis.
A concretização da reforma está prevista para meados de julho deste ano. A nova máquina conta com caixa de entrada, mesa plana, prensas úmidas, seção de secagem, aplicador de tinta “Speedsizer”, enroladeira e rebobinadeira. O aparato proporcionará uma importante atualização tecnológica. “Nossa pretensão é alcançar uma clientela mais exigente, porém, mais sólida economicamente e que reconhece o esforço de um investimento como o nosso”, declara Alexandre Duckur. Isso sem contar que o projeto é apenas parte de uma recente reestruturação da empresa. Portanto, atualmente, a palavra crescimento é a que melhor define a cartilha do Grupo Bignardi.
