Revista LOJAS Papelaria - Edição 311

30 LOJAS PAPELARIA GIRO I • O percentual de consumidores brasileiros que relataram terem sido im- pactados financeiramente pela pandemia de COVID-19 no 4º trimestre de 2021 caiu para 48%, redução de 7 pontos desde o 3º trimestre e queda de 10 pontos desde o 1º trimestre de 2021. • Menos consumidores esperavam que a renda familiar fosse impactada negativamente pela pandemia no futuro, com 20% expressando essa preo- cupação no 4º trimestre de 2021, contra 24% no 3º trimestre e 34% no 1º trimestre de 2021. • Entre os consumidores impactados, 93% relataram preocupação com sua capacidade de pagar contas e empréstimos, aumento de 3 pontos em relação ao 1º trimestre de 2021. • 75% dos consumidores impactados relataram reduzir os gastos familiares nos últimos três meses, e 88% dos consumidores afirmaram fazer mudanças em seu comportamento de compra devido às preocupações com a inflação. A TransUnion, empresa global de informações e insights, divulga os resulta- dos do Consumer Pulse Study referentes ao 4º trimestre de 2021, mostran- do o efeito da pandemia de COVID-19 nas finanças dos brasileiros. Embora o impacto financeiro para os consumidores tenha diminuído em relação aos estudos anteriores, este manteve-se significativo – quase metade (48%) dos participantes brasileiros relatam terem sido afetados monetariamente no último trimestre de 2021. No entanto, há uma diminuição no número de consumidores que esperavam que a renda familiar fosse atingida pela pandemia no futuro. Além disso, metade dos entrevistados, cuja renda di- minuiu, permanecem esperançosos de que vão recuperar suas finanças. O Consumer Pulse Study do 4º trimestre de 2021 foi baseado em uma pes- quisa com 1.034 adultos brasileiros, realizada entre os dias 1º e 10 de no- vembro de 2021. “Mesmo vendo algumas melhorias, o impacto financeiro da pandemia nos consumidores brasileiros permanece importante”, diz Claudio Pasqualin, Diretor de Desenvolvimento de Negócios da TransUnion Brasil. “Muitos bra- sileiros estão redimensionando seus gastos e expressando preocupações sobre sua capacidade para pagamento de contas. É fundamental que os credores entendam essa dinâmica e ofereçam opções para que os consu- midores alcancem estabilidade financeira”, finaliza. Sinais positivos foram observados na maioria das classes sociais, mas um percentual significativo de consumidores ainda enfrenta dificuldades financeiras Houve uma redução no percentual de consumidores brasileiros na maio- ria das classes sociais que relataram impacto financeiro negativo devido à COVID-19. As famílias de menor renda (receita mensal inferior a R$ 1.000) Impacto financeiro da pandemia é menor do que em trimestres anteriores, mas continua significativo Estudo Consumer Pulse, da TransUnion, destaca os efeitos financeiros da COVID-19 sobre os brasileiros durante o 4º trimestre de 2021 apresentaram melhora mais significativa. Nesse grupo, 69% das famílias indicaram terem sido afetadas monetariamente no quarto trimestre de 2021, abaixo dos 72% e 75% no 3º e 1º trimestre de 2021, respectivamente. Nas famílias de renda média (receita mensal entre R$1.000 e R$5.000), 53% indicaram dificuldades financeiras no 4º trimestre de 2021, abaixo dos 54% e 57% no 3º e 1º trimestre de 2021, respectivamente. Nas famílias de renda média-alta (receita mensal entre R$5.000 e R$10.000), 32% relataram terem sido impactados, contra 38% no 3º trimestre e 35% no 1º trimestre de 2021. Nas famílias com maior renda (acima de R$10.000) 38% declararam resulta- dos negativos no último trimestre, um pouco além dos 37% do 3º trimestre e de 33% no 1º trimestre de 2021. A perda de emprego continua a afetar a renda familiar, com 32% dos consu- midores pesquisados relatando que alguém em sua casa perdeu o emprego – abaixo dos 36% no 3º trimestre e 35% no primeiro estudo de 2021. A re- dução do salário e da jornada de trabalho também foram os principais moti- vos para as mudanças de renda, com 29% e 19% dos brasileiros indicando que alguém em sua casa teve seu salário e horas de trabalho reduzidos, respectivamente. De forma encorajadora, o percentual de consumidores que indicaram terem iniciado um novo emprego ou atividade geradora de receita cresceu para 15%, passando de 9% no 3º trimestre e 11% no 1º trimestre de 2021. Foram relatados sinais positivos adicionais na forma como os compradores descreveram sua situação financeira. Em comparação com o 1º trimestre de 2021, o percentual maior de todos os consumidores pesquisados foi definido como estável (16%, um aumento de 5% em relação ao 1º trimes- tre). Muitos se definiram como esperançosos, ou seja, mesmo com a queda da renda familiar, acreditam que suas finanças se recuperarão (50%, 2% a

RkJQdWJsaXNoZXIy MTY1MzM=