Revista LOJAS Papelaria - Edição 292

LOJAS PAPELARIA 15 A pandemia de Coronavírus vem causando uma enorme crise global. Em alguns países, o número de infectados pela Covid-19 já começa a declinar, mas no Brasil, o grande pico da doença ainda está por vir. Segundo os dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) e informações do Ministério da Saúde, a projeção é que o país comece a respirar com mais tranquilidade em meados de junho. “Diariamente, o governo, por meio do Ministério da Economia, tem implementado medidas para dar fôlego aos agentes econômicos e prover li- quidez ao mercado com a injeção de capital, mas após essa crise os empresários de todos os seto- res precisarão se atentar e implementar diversas novas medidas”, ressaltou o sócio da Baker Tilly, Roossewelth Baldez. O isolamento social, medida adotada para tentar minimizar o número de ca- sos positivos, fez com que muitas empresas alterassem a rotina de trabalho e planejamento atual das atividades. Mas e após a pandemia, o que muda na rotina dessas organizações? Confira 6 dicas da Baker Tilly para auxiliar os gestores nas tomadas de decisões “pós-pandemia”. - Força de trabalho Após a pandemia, as empresas devem fortalecer a educação sobre segu- rança durante pandemias, estabelecer diretrizes de proteção pessoal para funcionários, aumentar a conscientização sobre segurança e prevenção de riscos. - Preservação do caixa Os pequenos negócios dificilmente têm uma reserva de contenção. Ou seja, eles são muito mais vulneráveis a qualquer movimento do am- biente. As empresas devem ficar atentas ao fluxo de caixa para, des- de já, irem ajustando o cronograma de recebimentos e pagamentos. “Fazendo esse controle, as empresas vão garantindo os recursos de acordo com o ritmo de fornecedores e planos de trabalho dos funcio- nários”, comentou o especialista da Baker Tilly. - Negociação de prazos e contratos Após a crise, as organizações devem cooperar com as dificuldades dos clientes e limitações dos fornecedores, para entender mudanças do merca- do e administrar o impacto da retomada. Sobre os contratos é necessário identificar e reavaliar o cumprimento das cláusulas. Dessa forma, se alguma parte for afetada é necessário pronta- mente avisá-la relacionada para mitigar possíveis perdas. “Outro importante dica é avaliar se é necessário firmar um novo contrato e manter evidências para, se necessário, possíveis processos civis posteriores”, explicou. 6 medidas para empresas após a pandemia, segundo especialista da Baker Tilly - Identificação de gargalos Durante a após a pandemia, a grande preocupação dos empresários tem sido e será manter a folha de pagamento dos funcionários em dia. Para evitar que essa dificuldade fique ainda maior, é importante ressaltar que o governo anunciou uma linha de crédito emergencial para a folha de paga- mento, além disso, os bancos ampliaram as linhas de créditos e facilitaram o processo de empréstimos para enfrentar a crise. Dessa forma, é possível evitar demissões, manter a mesma equipe de tra- balho, sem prejuízos e desgastes em novos processos seletivos. - Mapeamento de eventuais ineficiências operacionais As empresas devem estabelecer equipes de tomada de decisão para as- suntos urgentes, como um “Comitê de Gestão de Crise Emergenciais” para definir os objetivos a serem alcançados e criar um plano de emergências. “Criando esse grupo, a empresa consegue garantir que as decisões pos- sam ser tomadas o mais rápido possível em diferentes situações, não ape- nas em crises de calamidade pública”. - Criatividade em novas formas de atendimento em produtos e serviços Com a pandemia, perfil dos consumidores está mudando. Assim que a crise cessar, os empresários devem reforçar ainda mais essas mudanças, prin- cipalmente no comércio eletrônico, redes sociais e aplicativos. Será preci- so encaixar a empresa nessas plataformas, que estão fazendo a diferença nesse momento. “Passarão com menos dificuldade por esta séria crise as empresas que estiverem mais bem preparadas e estruturadas. Mesmo com os noticiários mostrando os estragos do Coronavírus antes de chegar no Brasil, a grande maioria dos empresários não se atentou em dimensionar o problema e aca- baram por não criar manufaturas, suporte adequado ou um comitê de crise com planos emergências”, ressaltou o especialista.

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