Revista LOJAS Papelaria - Edição 261 - page 39

GIRO
Lojas
Abril
2017
39
Realidades virtual e aumentada: embreve
numa loja pertode você
Já consagradas no ramodas diversões eletrônicas, tanto em jogos para videogame, estabelecendo umnovo conceitopara clás-
sicos como Resident Evil e BatmanVR, quantonos smartphones, graças à recente ‘febre’ PokemonGO!, as realidades virtual e
aumentada, respectivamente, estãoprontas para revolucionar odia-a-dia do consumidor comum.
A inovação traz para o comérciopraticidades como o autoatendimento, a eliminaçãode filas emprovadores e caixas e, em al-
guns casos, atémesmo a ida à loja física. Tudo issopara oferecer ao cliente amelhor experiência de compra possível, investindo
na fidelização e certamente proporcionando umgrande aumentoda concorrência no setor.
A transiçãodessa tecnologia para o varejo é uma tendência já verificada na última ediçãodaNRF Big Show,maior feira do seg-
mentonomundo, realizada no iníciodo ano, emNova York (EUA), e certamente vai mudar a forma como o cliente faz as suas
compras: oque antes era visto como um cenário futurista está prestes a se tornar algo cotidiano.
“Quase todos os grandes players de tecnologia presentes à feiramostraram alguma aplicaçãodessas tecnologias. Posso atestar
que o realismo e a funcionalidade impressionammuito. Não tenhodúvidas de que essas soluções vão realmente revolucionar a
forma como as pessoas se relacionam com asmarcas”, garante AdrianoAraújo, diretor da Symphony EYCno Brasil.
Uma das aplicaçõesmais promissoras da realidade virtual é no e-commerce. O usode óculos com essa tecnologia recria os am-
bientes e permite que o cliente “passeie” pelas gôndolas de um supermercado virtual, oumesmo compre roupas “experimen-
tando” o estoque em algunsminutos, algo extremamente prático, eficiente e convidativo.
Já a realidade aumentada, que consiste na inserçãode objetos virtuais no ambiente físico, por sua vez, já está sendo fundamen-
tal para alguns varejistas demóveis e decoração. A tecnologia permite que o cliente veja como oproduto vai ficar em sua casa
antesmesmode ir até a loja. Basta que o cliente navegue pelo catálogo e, através de seu aplicativo, veja em seu smartphone o
layout desejado.
Alémdisso, as duas tecnologias podem ajudar os varejistas a criarem lojas virtuais, com ilimitadas possibilidades de testar con-
ceitos de ambientação, algoque levaria semanas no ambiente físico. Supermercados e fabricantes de bens de consumo também
podem simular a exposiçãode seus itens em cada setor da loja e, inclusive, convidar clientes para experimentar e testar suas
novidades antes da implementaçãona loja.
Vendas do varejobrasileirodevem recuperar
três pontos percentuais em
umano, projetaACSP
AAssociaçãoComercial de São Paulo (ACSP) projeta uma queda de 3,6%no volume
de vendas do varejonacional noperíodo acumuladode 12meses terminados em
setembrode 2017.
Já noperíodo anterior (setembro/2015 a setembro/2016), segundodados já con-
solidados, o comércio varejista brasileiro recuou 6,6% em volume de vendas. Se a
projeçãoda ACSP se confirmar, portanto, representará uma recuperaçãode três pontos percentuais no intervalode um ano.
“Aperspectiva é de uma recuperação lenta do varejonos próximosmeses,mas ainda no camponegativo. O aumentodo
desemprego, a queda na renda do trabalhador e a escassez de créditodificultam uma retomadamais rápida”, afirma Alencar
Burti, presidente da ACSP e da Federaçãodas Associações Comerciais do Estadode São Paulo (Facesp).
Para ele, 2018 será o “verdadeiro anoda retomada do setor”, que voltará a apresentar taxas expressivas de crescimento. “O
anode 2017 é de transição; estamos superando os efeitos da crise. No anoque vem, tudo sinaliza para temposmelhores”.
Aprojeção foi elaborada pelo Institutode Economia da ACSP combase emdados do IBGE e do ÍndiceNacional deConfian-
ça, pesquisamensal da AssociaçãoComercial de São Paulo.  
As informações se referem ao varejo restrito, que não considera automóveis ematerial de construção e abrange oito ativida-
des: 1) combustíveis e lubrificantes; 2) hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo; 3) tecidos,
vestuário e calçados; 4)móveis e eletrodomésticos; 5) artigos farmacêuticos,médicos, ortopédicos e de perfumaria; 6) livros,
jornais, revistas e papelaria; 7) equipamentos emateriais de escritório, informática e comunicação; 8) outros artigos de uso
pessoal e doméstico.
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