45 anos e, de acordo com Helvio Amaral, ge-
rente de produto da Elgin, já sofreram muitos
aperfeiçoamentos técnicos ao longo destes
anos. “Assim, nos resta inovar na forma de
apresentar o produto ao cliente e, para isso,
estamos dando um foco maior nos canais
de venda para aumentar nossa capilaridade
e estamos ampliando a linha de produtos
com qualidade e preços competitivos para
atingir uma gama de público cada vez maior.
Atualmente, focamos no desenvolvimento
de novos modelos de calculadoras científicas
com mais funções e nos modelos de bolso
premium, ou seja, acabamento e recursos
mais sofisticados que as atuais.”
O mercado de calculadoras é bastante
disputado por empresas de prestígio, como
a Elgin, por exemplo, observa Amaral, “mas
essa competitividade é mais dura quando
somos comparados aos produtos que entram
ilicitamente no mercado. É difícil mensurar
um mercado que sofre cada vez mais com a
entrada de produtos ilícitos, mas acreditamos
que estamos no caminho certo, visto que
mesmo com essa crescente participação de
produtos ilícitos, registramos um leve incre-
mento nas vendas.”
O diretor comercial da CGTech, Lucas Huang,
alerta que, devido ao excesso de produtos de
péssima qualidade no mercado, a quebra será
constante e haverá necessidade de reposição
por parte dos compradores. “Calculadoras
são produtos eletrônicos, e os componentes
internos, para terem durabilidade, precisam ter
qualidade na fabricação. Existem no mercado
muitas marcas e produtos vindos da China sem
nenhum controle de qualidade. Isso prejudica
o mercado, porque as calculadoras, que seriam
um produto de valor agregado interessan-
te aos papeleiros, têm sido depreciadas por
calculadoras
