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câmeras e filmadoras digitais
Por Marcos Mila
Novas oportunidades
de negócios
Representando novos nichos para o segmento de papelarias,
as câmeras e filmadoras digitais vieram para incrementar ainda
mais um negócio que vem se aprimorando a cada dia
Nestes últimos anos, as papelarias vêm passando
por uma fase de transformação e, com isso, in-
corporando novos produtos para o seu portfólio,
no sentido de servir cada vez melhor o cliente e,
também, ampliar os horizontes de um negócio
que tende a crescer com as mudanças que o
próprio mercado vem sofrendo.
Nesse sentido, as câmeras e filmadoras digitais
possuem uma boa aceitação nesse tipo de canal
atualmente, e as papelarias podem também
oferecer esse tipo de produto. Na opinião de
Lígia Pretel Eimantas, gerente de marketing da
NewLink, o ideal é que as lojas trabalhem com
produtos e marcas que se enquadrem no perfil
da loja, e com preços que estejam dentro do
poder aquisitivo dos frequentadores desse local.
Acessórios de câmeras e filmadoras digitais,
segundo Lígia, também são importantes para
complementar o mix de produto, como bolsas
e cartões de memória, por exemplo, oferecendo
comodidade ao seu cliente.
“Para facilitar as vendas o lojista deve possuir
informações sobre os produtos para ter condi-
ções de orientar o consumidor no momento da
compra. Expor o produto com a embalagem, de
forma que o cliente possa visualizar os detalhes
dos produtos e suas especificações, também
contribui para despertar o interesse do cliente”,
orienta Lígia.
A gerente de marketing da NewLink observa
ainda que a queda de preços de câmeras e
filmadoras digitais contribuiu para uma maior
demanda, pois públicos que antes não tinham
condições de adquirir esse produto hoje adqui-
rem com grande facilidade. “E a própria cultura
do compartilhamento de informações ajudou no
desenvolvimento do setor, pois as pessoas gos-
tam de registrar seus momentos para publicá-los
depois em sua rede de amigos.”
Serviço diferenciado
Diego Coelho, gerente de produtos da Multila-
ser, também acredita que estes produtos ficaram
mais acessíveis, primeiro pela diminuição do
seu custo, e segundo pelo aumento da diversi-
dade de produtos encontrados em papelarias.
“Além disso, há a proximidade e possibilidade
de ver fisicamente o que se está comprando, o
que não é possível em grandes magazines, que
primam pelo autosserviço, ou mesmo as lojas de
e-commerce.”
“Por outro lado, para se ter uma ideia, os
celulares que fazem filmagem em Full HD são
apenas os smartphones mais tops do mercado.
No entanto, a Multilaser oferece câmeras Full HD
com um preço de ponta sugerido de R$199,90.
Os celulares com esse valor não oferecem câmera
e, quando oferecem, são com qualidade VGA ou
inferior”, analisa Coelho.
Para o gerente de produto da Multilaser, hoje,
a queda dos preços, o aumento do poder eco-
nômico e mesmo a oferta de crédito facilitaram
muito o acesso a essa e a muitas outras tecnolo-
gias. “Além disso, a grande oferta de crédito fez
com que produtos que antes eram considerados
supérfluos, como a câmera digital, se tornassem
bens de necessidade, já que mesmo que o con-
sumidor não consiga pagar o produto à vista, a
maioria das empresas permite que a compra seja
parcelada em até 12 meses.”