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Lojas
Novembro
2012
46
papéis de impressão
artistas que imprimem reproduções de obras
de arte em suas impressoras domésticas.
“Sim, as impressoras domésticas, hoje, são
capazes de imprimir com qualidade suficiente
para reproduzir obras de arte. O truque é a
escolha do papel especial adequado e um
correto setup de impressão”, analisa. 
Comunicação com o consumidor
A Filiperson, de acordo com Denis Neto,
como líder desse mercado de papéis especiais
para imprimir e escrever, disponibiliza mais
de cem diferentes papéis para impressão. “A
linha de papéis Filipaper contempla o uso em
equipamentos laser, jato de tinta e térmicos.
Assim, mostrar ao consumidor que é possível
a ele imprimir aquele trabalho com a máxima
qualidade e que o custo envolvido é surpre-
endentemente baixo são mensagens diretas
que vêm ao encontro dos objetivos desses
usuários”, defende.
Lucimary, da Suzano, observa que a empresa
é reconhecida por sua inovação e pioneiris-
mo, e essas qualidades também se encontram
na comunicação que tem com seus clientes
e consumidores. “A comunicação precisa ser
direta, focada e permitir ao lojista a possibili-
dade de transferir ao seu consumidor todo o
conhecimento necessário para uma interpre-
tação assertiva e uma escolha adequada ao
produto que melhor atenda à sua necessi-
dade.  A correta exposição de produtos no
PDV também contribui neste processo e tem
um peso significativo na abordagem a esse
consumidor. Nesse sentido, os materiais de
PDV são fundamentais para atrair e reter a
atenção  do cliente, agregando valor. Assim,
a linha Suzano Report utiliza diversos tipos
de materiais para favorecer sua comunicação
com seu público, sejam eles adesivos, displays
expositores, informativos, folhetos explica-
tivos, plásticos de forração, precificadores e
qualquer outro tipo de material que deixe a
marca e seus produtos mais próximos de seus
consumidores. A Suzano também se utiliza de
ferramentas de marketing direto para diminuir
as distâncias entre os elos de sua cadeia de
clientes e oferecer ao seu público conteúdo
pertinente e relevante que possibilite melhor
comunicação. Para isso, utilizamos ferra-
mentas como a mala direta, o SAC, o e-mail
marketing e mesmo o call center”, argumenta
Lucimary.
Luiz Machado, diretor da GCE Papéis, ressalta
que há  alguns anos notam-se muitas mu-
danças no perfil de consumo de papel. “As
impressoras e multifuncionais levaram à
expansão do mercado de papéis cortados,
principalmente A-4 e A3. Hoje, os consumi-
dores buscam diferenciais no suporte para
impressão. Muitos  demonstram interesse por
um papel que seja diferente do convencional;
com isso papéis como o Ecoquality, produzi-
do com bagaço de cana de açúcar, já é bem
aceito pelo segmento corporativo e vem
ganhando a preferência dos consumidores
finais”, defende.
Cada marca, conforme Machado, tem sua
própria identidade e seu público alvo. “No
nosso caso, estamos em sintonia com consu-
midores antenados com o conceito de susten-
tabilidade. O principal apelo do Ecoquality é
que o papel produzido com bagaço de cana
é sustentável, porque é utilizado  resíduo de
uma atividade industrial primária que o torna
reciclado e reciclável, retornando o seu des-
carte ao processo produtivo sem necessitar de
nenhum cuidado especial; além disso,  esse
papel tem elevado grau de brancura, aten-
dendo aos anseios do usuário no que diz res-
peito à apresentação estética e performance
em máquina, aliando o conceito de sustenta-
bilidade bastante forte e abrangente, inclusive
no tocante a responsabilidade social.”
Machado reforça que o Ecoquality é a primei-
ra marca brasileira de papel cut-size produ-
zido com bagaço de cana de açúcar. “Por
questões estratégicas, primeiro se consolidou
no segmento corporativo, onde o movimento
em prol da sustentabilidade tem mais força.