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tablets
Lojas
Novembro
2012
19
Demanda aquecida
Sem dúvida o mercado brasileiro possui
um grande potencial para se tornar um dos
principais mercados para a categoria. De
acordo com Güido Alves, gerente de marke-
ting Brasil da Asus, a demanda por esse tipo
de produto está bem aquecida e devemos
ter uma boa surpresa em vendas no final
deste ano, próximo ao Natal. “A Asus está
muito bem posicionada neste mercado, com
produtos baseados em Android já introduzi-
dos, e agora, no fim do ano, as versões para
Windows 8. É importante ficar  atento, pois
ainda existem altas taxas de mercado ‘cinza’
para esse tipo de produto e opções que não
possuem muita qualidade”, alerta.
A facilidade de uso e a popularização do
conceito de apps ou, simplesmente, aplicati-
vos, conforme Alves são os principais fatores
que estão impulsionando este mercado. “Este
conteúdo amplia a utilidade do produto, que
como no caso dos smartphones, se tornou
verdadeiro canivete suíço de tecnologia.
Existe uma app para praticamente tudo e
isso traz uma longevidade muito maior para
o aparelho. Na questão usabilidade, eles
dão um verdadeiro show, pois sua utilização
é muito intuitiva, quase que natural, muito
atraente para os usuários leigos”, avalia.
Francisca Siebra, gerente de marketing da
Space BR, exalta também o dinamismo do
equipamento, que permite rápido acesso em
páginas web e visualização de conteúdo, im-
pulsionando a procura do novo consumidor
por este tipo de produto. “A grande varie-
dade de modelos e os preços também têm
impulsionado a compra de tablets.”
O mercado de tablet, na opinião de Fran-
cisca, tem se desenvolvido muito rápido no
Brasil e em todo o mundo. A facilidade de
acesso à web, navegação em e-mail e redes
sociais, manuseamento para jogos, entre
outras características, ganharam rapidamente
o público, que aderiu ao equipamento de
todos os tamanhos e sistemas operacionais.
“A Space BR tanto acredita nessa oportunida-
de que lançou sua linha de tablets com três
modelos exclusivos, nos formatos 9,7”, 9.0”
e 7.0”.”
Dessa forma, os tablets estão evoluindo e
a cada dia surgem novos modelos com os
mais novos sistemas operacionais e maiores
espaços de armazenamento. “A evolução
tem sido desde tecnologia e configuração a
design. Os novos modelos estão mais finos
e cada vez mais leves e compactos”, analisa
Francisca.
Diferentes perfis
Várias pesquisas afirmam que o País venderá
2,5 milhões de tablets até o fim do ano. No
entanto, Ricardo Malta, diretor comercial e
de marketing da DL, acredita que este núme-
ro pode chegar a 5 milhões, já que só a DL
está programando uma venda de 1 milhão de
gadgets. “Com este resultado teremos 20%
de share total de mercado (estimativa da DL
quanto ao volume de peças neste ano).”
Malta justifica esta projeção, uma vez que
o objetivo da DL é atender as classes C e D,
consumidor que, segundo ele, muitas vezes
é esquecido pelas empresas multinacionais,
que têm no seu “DNA” plataforma “única”,
não tendo a mobilidade e plataformas multi-
direcionais como a DL.
“Esse é um nicho de mercado que está em
constante crescimento, uma vez que o tablet
já se transformou em objeto de desejo, e as
classes C e D querem ter os últimos lança-
mentos tecnológicos”, diz Malta, comple-
tando que o diferencial da DL é que seus
produtos atendem as necessidades dos
diferentes perfis e bolsos dos brasileiros. “Um
exemplo disso são os tablets com cabo RJ45,
usado para acesso à internet via rede pelos
brasileiros que ainda não possuem Wi-Fi em
casa. Também temos como recurso comum
em todos os nossos tablets a conexão Wi-Fi
mais rápida do mercado - padrão IEEE802.11
b/g e N.”