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Por Marcos Mila
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Revista LOJAS
Ano XIX, N.º 196 - Maio 2011
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Atingindo as metas
Há dois anos, pouco antes do início da crise que abalou a economia mundial,
havia uma previsão de que, até 2012, o Brasil seria o quinto país em todo o glo-
bo a deter o maior número de PCs e notebooks, resultado da inclusão social de
30 milhões de brasileiros que, na última década, passaram das classes D e E para
a classe C, tornando-se novos consumidores e, consequentemente, fazendo com
que a economia crescesse de forma significativa.
O cenário favorável começou a ser ameaçado com o início da crise e seus reflexos
nas principais economias do mundo, afetando, inclusive, os países emergen-
tes, como o Brasil. Havia o forte rumor de que poderíamos entrar novamente
em uma crise econômica, depois de quase 15 anos de estabilidade financeira,
inflação sob controle e, talvez o mais importante, a credibilidade necessária para
captar investimentos estrangeiros e a confiança desses investidores para aqui
aportarem e expandirem os seus negócios.
Pois bem, depois de passada a crise – pela qual o Brasil saiu plenamente fortale-
cido em razão da solidez de sua economia, das reservas cambiais e da seriedade
pela qual o País vem sendo conduzido desde a introdução do Plano Real, em
1994 –, as perspectivas voltam a ser otimistas e o País se coloca novamente no
rumo de se tornar uma potência mundial.
Dessa forma, o mercado de suprimentos se encontra também em franca expan-
são, uma vez que o crescimento da economia brasileira e o aumento do poder
de compra das pessoas têm impulsionado fortemente o mercado de informáti-
ca, gerando uma grande demanda por PCs e notebooks, que também acabam
puxando a venda de impressoras. O cenário é muito positivo porque a venda de
equipamentos é alta e a base instalada é grande. Por sua vez, o mercado de dis-
tribuição de equipamentos e suprimentos de informática no Brasil vem crescendo
em ritmo acelerado.
Os dados são confirmados por um estudo divulgado recentemente pela Asso-
ciação Brasileira dos Distribuidores de Tecnologia da Informação (Abradisti), que
indicou que o segmento faturou, em 2010, R$ 12,4 bilhões, e a previsão para
2011 é chegar a R$ 13,6 bilhões, com 10% de crescimento. Ainda segundo o
mesmo levantamento, o número de empregos gerados no setor foi de 163 mil,
sendo 10,3 mil diretos e 153 mil indiretos (funcionários das revendas). Em 2010,
os valores de impostos pagos pelos distribuidores chegaram a R$ 1 bilhão.
Se levarmos em consideração todos os números envolvidos nas estatísticas do se-
tor, as expectativas de um crescimento acelerado devem se concretizar em breve,
talvez até antes do prazo estipulado.
Avante Brasil!