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Instrumentos de Escrita
Lojas
Junho
2010
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produzidos com critério ambiental. “O Tris
Trend é um lápis cujo corpo é formado por
resina plástica produzida a partir de mate-
rial reciclado, que além de conferir leveza e
praticidade ao produto, faz com que o lápis
não crie lascas quando é apontado. Já o Tris
Collection Neon é um lápis produzido a
partir de madeira de reflorestamento e está
disponível com corpo em seis cores brilhan-
tes”, revela Andréa Medeiros, gerente de
planejamento e mercado da Summit.
Yuji Kawasaki, diretor de marketing da Miwa,
conta que a evolução tecnológica dos pro-
dutos Sakura tem levado em consideração,
principalmente, a questão da sustentabilida-
de ambiental. “Sua fábrica, no Japão, possui
a certificação ISO 14001, atestando a sua
preocupação com o meio ambiente durante
o processo de fabricação de todos os seus
produtos. Já na Zebra, novos compostos são
desenvolvidos com o objetivo de tornar a ex-
periência de escrita ainda mais agradável. É
o caso da caneta esferográfica Z-1 com tinta
híbrida, que alia a maciez de escrita da tinta
gel com a durabilidade da tinta óleo.”
Hamilton Chen, diretor comercial da Bensia,
destaca que com a proliferação do consumo
consciente as novidades em tecnologia e
em novos materiais estão atualmente nas
canetas com o tubo produzido em papel
reciclado. “Essa é uma tendência que parece
que veio para ficar.”
Sazonalidade
É claro que há uma maior sazonalidade dos
instrumentos de escrita por conta do período
de volta às aulas, mas este é um tipo de
produto que se vende o ano todo. Produtos
como canetas, lápis, lapiseiras e marcadores
são muito utilizados também em escritórios,
comércio, home office, entre outros.
“O ano todo, alunos e profissionais de todos
os níveis estão escrevendo. É interessante
observar que mesmo com o uso da informá-
tica, cada vez maior, o consumo de canetas e
materiais de escrita não diminuiu, muito pelo
contrário, não para de crescer. Acredito que
isso acontece, principalmente pela maior va-
riedade de produtos apresentada aos consu-
midores, que hoje em dia fazem uso de uma
série de produtos, indicados a cada uso, e
gostam de ter o poder de escolha. É natural
abrir o estojo de um jovem estudante e veri-
ficar a presença de um número muito grande
de canetas. Lembrem-se que há 20 anos as
coisas não eram bem assim. Encontrávamos
quase sempre no máximo uma caneta azul,
uma preta e uma vermelha, mais um lápis
ou lapiseira e olhe lá. O mesmo acontece
nos escritórios, onde encontram-se potes em
cima de cada mesa capazes de armazenar
um grande número de canetas, lápis, lapi-
seira, marcadores. É a variedade e qualidade
a serviço da criatividade e praticidade do
profissional”, afirma Ricardo Ferreira, gerente
de marketing da Sertic.
Na opinião de Kawasaki, da Miwa, sem
dúvida o período de volta às aulas conti-
nua sendo o mais rentável. “Mas acredito
que nos últimos anos as vendas tenham se
distribuído de maneira mais uniforme entre
os diferentes meses. O Natal e a minivolta às
aulas têm se tornado uma época interessante
e mesmo a volta às aulas sofre uma variação
grande entre escolas públicas e particulares
e até mesmo entre as diferentes regiões do
País, chegando a uma defasagem de quase
dois meses.”
Para Maria Carolina Zattar, diretora da La-
bra, a sazonalidade do mercado de material
escolar já se estabeleceu. “Entramos em
plena entressafra, o que nos obriga a baixar
custos produtivos e administrativos para
que possamos equilibrar o funcionamento
da empresa e também diversificar a linha de
produtos, aumentando o valor agregado do
ticket de compra, para assim minimizar a
queda de faturamento.”