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Papéis Escolares
Por Lucélia Monfardini
Presente nos melhores
momentos da vida!
Com significativo aumento de demanda nos últimos anos, os
papéis escolares são comercializados não só no período de
volta às aulas, mas durante todo o ano, devido a sua utilização
em outros segmentos de mercado, como, principalmente,
artesanato.
No Brasil, o mercado de papéis escolares vem
se desenvolvendo gradativamente nos últimos
anos, porém ainda é pequeno se comparado
com esse mesmo nicho nos EUA e Europa.
“Existe uma diferença importante entre os
sistemas de distribuição desses produtos
nesses mercados e no Brasil, pois ao contrário
do que acontece aqui, nos EUA e na Europa
as compras desses itens pelas próprias escolas
são bastante significativas e essas fornecem
os materiais didáticos aos seus alunos de
pré-escola e primeiras séries diretamente”,
declara Daniel Grassiotto, gerente operacional
comercial e de marketing da Filiperson.
O mercado nacional de papéis escolares
possui características regionais acentuadas,
mudando o perfil do consumidor em cada
região. “Esse mercado tem nos professores
uma fonte de desenvolvimento e, também,
nos pais, que são os responsáveis pelos orça-
mentos escolares e que buscam novidades e
o melhor custo-benefício”, informa Odivaldo
Siviero, gerente da divisão de papelaria da
VSP Papéis Especiais.
Os papéis escolares são vendidos durante
todo o ano, contudo, existe o período de
abastecimento para a volta às aulas, os meses
de dezembro, janeiro e fevereiro, quando
acontecem as vendas de maior volume, e
em menor proporção, em julho. As vendas
posteriores são para reposição de estoque e
acontecem em quantidades menores, mas de
forma contínua.
Mas não é só nesses períodos que acontecem
as vendas: as empresas vêm acompanhando
a evolução desse mercado e têm percebido
uma nítida tendência de crescimento das ven-
das dessa linha de produtos fora do período
de volta às aulas, isso porque esses produtos
também são utilizados em outros segmentos
de mercado, como artesanato, scrapbooks,
origami, dobraduras, agências de publicidade,
escritórios de arquitetura, mercados corporati-
vos, entre outros.
Marisa Corti, gerente de marketing da Can-
son, conta que há um tempo uma pessoa
lhe perguntou se pela era da comunicação
digital o papel se tornaria obsoleto. “Respondi
que não, pois nenhum efeito digital substitui
tudo o que o papel é capaz de apresentar.
Hoje, com base em números, posso reforçar
essa informação. O mercado de papéis, de
forma geral, cresceu, pois os fabricantes se
adaptaram a essa nova realidade, lançando
papéis diferenciados, e o consumidor, por
sua vez, assimilou que suas criações digitais
podem ficar ainda mais bonitas se impressas
em papéis com características diferentes. Isso
se aplica inclusive aos papéis vergê, papéis
com fibras aparentes, que são ideais para